domingo, abril 10, 2011

Sonhando paz. Vivendo tensamente.

 

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Uma camisa branca com um suéter azul claro, meu volto c30 estava por uma estrada onde as árvores completavam o senário. Meu cabelo amarrado não permitia que aquele que vento gelado o bagunçasse. Eu estava calma e esperançosa, talvez fossem as árvores, o tom de verde ou só o céu azul, o carro”.

Abro os olhos sentindo-me mais calma, mas meu corpo estava dolorido...

- Oi

-Oi- eu digo enquanto arrumo meu cabelo.

-Não sabia que aqui era lugar para dormir.

-E não é Lê, mas eu estou muito cansada- tirei minha mochila da cadeira- senta aqui. E você demorou também.

-É demorei, desculpa- Ele sentou, abriu a mochila tirou um caderno, umas folhas.

-Você está bem?- comecei a pegar meu material também.

- Alguns problemas... -Sua feição era de cansaço- Sabe investi em alguns negócios e não deu certo não teve movimento lá no restaurante nesse fim de semana.

-E seu pai disse algo?

-Não, ele disse que tudo bem, acontece, mas...

-Você tem que parar de se preocupar tanto assim Lê- voltei a tentar arrumar o meu cabelo.

-Eu sei, mas é não assim que funciona Ana. - Ele abriu o caderno e disse sem me encarar- tá bom o seu cabelo...

-E como funciona? Você tem 18 anos e já tem cabelos brancos!- eu o encarei- Porque não desabafa? Às vezes ajuda e eu já parei de arrumar o meu cabelo.

-Lá em casa estamos em plena crise de vinte nove- ele sorriu.

-É bom, assim quando o professor perguntar na prova você já sabe como responder... - Rimos- Continua vai...

- Eu investi...

- Ana!- senti uma mão no meu ombro, virei.

-Sr.Daniel!- levantei e o abracei- Tudo bem?

-Sim tudo- ele respondeu ao meu abraço e em seguida cumprimentou meu amigo- E ai rapaz, tudo bem?

-Tudo e com o senhor?

-Tudo em paz- Daniel voltou a me encarar- não precisam me chamar de senhor.

Eu sorri- É eu me esqueci de ser mal educada- sorri.

-Ana, podemos conversar?- Daniel pediu, parecia tenso.

Encarei o Lê e ele fez que sim com a cabeça- Vai lá Ana, ainda temos muito tempo para estudar- sorriu e começou a ler.

-Bem, vamos...

Saímos da biblioteca.

- Ana- Daniel começou a dizer- o Renato está ai.

Por segundos perdi o chão e o ar.

O sangue em minhas veias estava mais pesado.

Quando olhei para trás, pude vê-lo...

 

Continua…

4 comentários:

Olga Durães disse...

quero mais dessa história!! quero mais romance...

Gabriela Freitas disse...

ual! lindo Lu.
Eu é que estou sentindo falta daqui, das suas postagens.

Anônimo disse...

Com o coração na mão, essa sensação é tão boa..


adorei aqui, beijinhos!

Anônimo disse...

aconteça o que acontecer, mantenha o cabelo arrumadoooo!!

beijos, meninas

(e saudades tb!)