sexta-feira, julho 17, 2009

Parte quatro: E eu com isso.

Olá a todos, bem estou aqui em plena madrugada de quinta-feira para sexta-feira as 4 e pouquinho da manhã, mas isso por enquanto não vem ao caso.
Sem muito o que fazer escrevi a quarta parte do meu conto que ainda não tem nome, quando terminar quem sabe darei um nome a ele.( que sabe nada, TENHO QUE DAR UM NOME A ELE) --'
Bem chega de balela... está aqui a quarta parte do conto e a quinta parte já está em mente, e creio que se der tudo certo o conto ira até a parte 8 ( EU ACHO).

Beijos e até a próxima!

Parte quatro: E eu com isso.
-Felipe?
-Sim!
-Vamos levante-se
-Que horas são?
-10...
-aaah
-10 pras 7h Felipe, vamos levante-se, você parece criança.
“Talvez eu goste de ser criança” (pensou)
-Está bem...Já estou levantando.

Na mesa do café:
-Posso saber por que levantamos tão cedo Ana?
-Ah até que em fim você demonstra interesse por algo.
-Não me interesso, mas... Você entra no meu quarto às 7h da manhã em plena terça-feira...
-Você vai para a escola comigo hoje!
-...E quer que não pergunte nada...
-E tome rápido esse café!
-O QUE?
- O que? ...O que Felipe?
-Escola? ... Que...
-Sim, eu vou para escola e você vai comigo.
-Espera ai a diretora é você e não eu.
-Sim Felipe, mais preciso de sua ajuda lá hoje.
-Ajuda? Agora virei seu ajudante?
-Você tem algo melhor em mente para esse dia tão ensolarado?
-Bem...
-Não tem então vamos, vou subir para escovar os dentes e pegar minha bolsa, quando descer, quero você pronto, entendeu?
-Sim dona Diretora! (diz Felipe em tom sarcástico)
-Engraçadinho...

Felipe não fez uma das suas melhores feições, mas mesmo assim foi com Ana até a tal escola onde trabalhava. Avia anos que ele não pisava em uma escola, mesmo sendo professor de Português, mas por meros traumas de infância, preferia lecionar em cursinhos pré-vestibulares. Pensou que apenas acompanharia Ana em sua rotina e que depois voltaria para sua casa, para seu quarto, para sua cama, para sua mente que, cada dia a mais estava insana.

-Bom dia Ana...
-Bom dia Nicole esse aqui é meu irmão Felipe
-Olá Nicole...
-Bom dia Felipe...
-Nicole, sabe aquelas histórias dos alunos que eu disse para você guardá-las?
-Sim...
-Vá buscá-las, por favor.
-Claro

Paredes claras, tudo arrumado, bancos macios, corredores longos. Felipe não via um professor se quer, mas era obviou o relógio já marcara 9:30h, para Ana a hora voara, para Felipe tudo parecia uma eternidade.
-Aqui estão...
-Obrigada Nicole.

Sala com persiana azul escuro e uma mesa grande de madeira com vários papeis e alguns porta retratos com diversas fotos, Ana e provavelmente os professores da escola, Ana e seu marido Marcelo, e logo ao lado uma foto dele com a irmã na formatura da faculdade, logo o ocorreu em mente – “Ela realmente nunca se esqueceu de mim” -, mas antes de Felipe terminar seu pensamento, Ana interrompe o silêncio.

-Bem estamos fazendo um concurso que se chama “Eu tenho uma história”, e os escritores das três melhores histórias ganharam um computador de última geração;

“E eu com isso?”.

- Quem leu as histórias e corrigiu, foram os professores –continuou Ana-Estamos fazendo esse projeto para incentivar os alunos a escrever, desperta mais a imaginação, demos o limite de cinco folhas para as histórias criadas, e todos os alunos poderiam participar. Pois bem... Os professores leram e eliminaram várias histórias e sobraram essas aqui.
Essas que sobraram vão para a final e eu gostaria que você desse uma lida nessas histórias...Para que...
-Não!
-Felipe eu ainda não terminei!
-Não me importo, não vou ler essas historinhas, olha Ana...
-Olha você, quem você acha que é para subestimar esses jovens?
-Não quero saber, eu não vou ler.
-Não precisa começar hoje...
- Ana você é surda?
-E você é arrogante!
-Já deixei claro que não vou ler isso.
- Felipe (disse Ana chegando mais perto dele)
-Por que não? ...Você precisa de algo que...
-Pare de dizer o que preciso! Onde devo ir ou que devo fazer, você não vê? Estou em uma fase complicada e...
- todos temos fases complicadas, e todos temos que superá-las, pelo amor de Deus quando que você vai parar de ser tão infantil?
-não sou infantil...
-não?
-...Às vezes mais isso não vem ao caso
-Estou falando com um homem de 26 anos ou um adolescente de 16?
-Vou para casa...
-Esta bem Felipe... Vá... Aliás, vá com o meu carro e leve essas histórias para casa com você, elas pode fazer pelos menos isso?
-Posso.

Quando chegou em casa jogou as folhas em cima da mesa da sala e sentou no sofá.
“Eu também tenho uma história sabe? Não é só vocês que tem uma, e por que eu tenho que saber a de vocês, se vocês nem sabem a minha? ... Foda-se” ( pensou)

Foi até a cozinha...Pegou uma xícara de café e voltou para sala... Olhou para a pilha de folhas em cima da mesa, tomou um gole do café...E pegou uma história qualquer para ler.


Lua.

2 comentários:

Plaidy disse...

Fiquei bem entretida, me pareceu real :D

kiko disse...

ta ficando cada vez mais interessante!...continue escrevendo!!!