terça-feira, julho 21, 2009

Parte cinco: A história de Sofy

“Para falar a verdade eu não entendo nada de amor, mas já escutei sobre ele, aliás minha mãe sempre me fala sobre ele. Ela sempre diz que ela nunca vai esquecer o amor dela, e que lamenta muito até hoje não ter ficado com ele, e que já o procurou várias vezes, mas não o encontrou.
Eu sei que era pra inventar uma história aqui, mas na verdade estou fazendo algo que é melhor que inventar histórias, que é contar uma história verdadeira e ajudar a minha mãe.
Bem pelo que ela me contou conheceu ele quando tinha oito anos de idade e que eram vizinhos, no começo ela achava ele um idiota por que uma vez quando ela estava no corredor ele veio correndo com tudo e os dois de trombaram ele deu uma baita de uma narigada no nariz dela e que obviamente sangrou muito, e pelo que ela diz o nariz dela ficou inchado por semanas e que o babaca nem pediu desculpas.
Da segunda vez que ela lembra de ter falado com ele, foi quando sem querer ela deixou cair molho no vestido e foi correndo para a cozinha limpar e quando chegou lá ele estava comendo e quando a viu em vez de agudá-la começou a dar risada. (confesso que também daria; Desculpa mamãe!).
Dessa última parte não entendi muito bem, só sei que eles ficaram amigos depois disso, só que nesse período também meus avós começaram a brigar muito e minha avó acabou fugindo de casa e meu avó até hoje não sabemos o que aconteceu realmente com ele, em quanto à paixonite da minha mãe? Bem, ela apenas deu uma carta para ele no dia seu aniversário, desejando felicidades e se despedindo também.
Quero pedir para quem ler essa história e se identificar com ela, por favor, entre em contato comigo, meu endereço está no verso da folha. Pois minha mãe ainda pensa muito você (que eu não sei o nome) ela ficaria muito feliz em reencontrá-lo.”

Sem mais. Sofy;


Paralisado na sala Felipe apenas passa os olhos no texto novamente pensando:
“Que vida mais imprevisível...”

-Olha só pra quem achava os textos uma perca de tempo...
–disse Ana com tom de sarcasmo.-

-Não enche Ana...
-Ai Felipe você é realmente imprevisível...
...
-Felipe!?
-... Não enche Ana!
-Ah! Esta bem... Qualquer coisa... Estou na cozinha.

“...A vida é realmente imprevisível”

2 comentários:

Glauber Marinho disse...

acontece e é bem comum até...as pessoas não se darem conta de muitas coisas que acontecem na vida...simplesmente passam despercebidas ou percebidas, mas sem a devida importância

legal o texto...
grande bjo

Glauber Marinho disse...

sim sim, tudo q tem no blog é escrito por mim...
volte sempre e fike a vontade!!

grande bjo