sábado, julho 04, 2009

Algumas coisas que escrevo.

Olá a todos, muito bem faz um tempo que eu to fazendo umas anotações e hoje como eu estava com uma vontade grande de atualizar aqui, resolvi folhiar o meu caderno de anotações e vi que dava pra transforma eles em alguma coisa e acabou dando nisso aqui.
E só pra quem leu a postagem passada, esse texto não tem nada a ver com o ele, certo?
Então espero que gostem, beijos... e bom fds!


-O que é justo para você?
-O que?! ...Do que está falando querido?
-O que você ama? O que você odeia?
-Querido, você está se sentindo bem?
-Me escute, responda as minhas perguntas.
-Eu não estou conseguindo entender você!
- Por que você apenas não me responde?
- Calma... È... Eu não sei o que acho justo, e eu amo você, mas odeio, por exemplo, essa situação, em que você não está falando nada coerente.
-Você me ama?
-Sim, claro!
-Estou indo embora.
-O que? ...Do que está falando?
-Tenho que ir Bela.
-O que? Para onde? Por quê?
- Quando a cidade adormece e o mau ou medo desaparece, aqui estou eu, o frio me abraça me fazendo sentir que sou quente o suficiente para perder calor, mas isso não importa... Não para você. Tudo tomou o seu fluxo, a chuva que cai e se vai, as pessoas que entram nos ônibus e sempre preferem sentar nos bancos vazios... Por quê?
...E às vezes eu também não quero compreender. Gostaria de ser forte para entender, gostaria de ser forte para você, para nós e para superar o que sinto agora, mas tudo isso é muito complexo.
As coisas que você sonha, as pessoas que você ama talvez tudo seja um plano, um super plano... Um super engano.
-Querido, porque está me dizendo tudo isso? E me fazendo todas essas perguntas? O que está acontecendo com você? ...Você está me assustando.
-São muitos no meio da multidão, mas sou um só. Sou só no centro de todos, no interior de cada um, um abismo. No meu interior, fé esperança; Vou procurar ser o meu melhor para a humanidade, mas acho que a humanidade não está preocupada com isso agora e nem você.
(E ela sentada na cama ao lado dele, apenas estudando suas palavras que seus ouvidos não conseguem traduzir e apensas o coração dela sabia interpretar ou pelo menos tentava.)
...(Ele continuou) -Falar às vezes para alguém escutar, falar às vezes para alguém fingir entender.
E se às vezes você não pode me entender, então jamais vai conseguir me amar.
( Ela com lagrimas nos olhos diz)
-Por favor, diga-me, o que está acontecendo?
-São muitas coisas; são varias camadas de feridas não cicatrizadas e nenhum entendimento, nenhuma resposta, nenhum conteúdo. Talvez seja passageiro, talvez fique o ano inteiro, talvez eu seja só ou não... talvez pare de existir. Não preciso de tudo, mas preciso de alguém, que seja longe do que você foi e é para mim. Você não vai compreender. As pessoas nunca querem saber. Assim como você ...Eu um dia também não quis entender.
(Por alguns minutos de silencio ela tenta soltar algumas palavras... Mais ela sabe que será em vão.)
- O que houve com você em? Chega aqui e não me diz nada com nada e vem com essa conversa, que ninguém te entende que eu não sou capaz de amar você, você está drogado? ...Deve ser isso, pelo amor de Deus pare de usar isso seja lá que droga isso for... Por que eu juro por Deus que...
-Eu não posso continuar com isso
-... Que eu é que vou embora porque já são...
- eu não posso mais continuar com isso!
-o que?
-eu já sei de tudo não precisa fingir que "o perdido" dessa história sou eu! Aliás quanto tempo achou que iria esconder isso de mim?
-... Querido!
-Estou indo embora...
-não! Espere...
( A porta se fecha junto com a certeza que nunca mais sua vida seria a mesma. Seriam segundos e longos minutos de paralisação em frente da porta.)

...Continua.

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