Já estiveram por me perder em centenas de caminhos curtos, outros longos, mas no final sempre me levam até você. É um jeito estranho de ver você. Sabe como é a sua mente encontrar, todo santo dia, um motivo para lembra de você durante esses quatro anos?
Não você não sabe.
Quero um corte profundo no começo da minha vida amorosa, quero um médico com um bisturi, enfermeiras gostosas e flores para depois no quarto em que eu descansar olhar para elas e sentir, tudo novo, como é bom viver e olhar sem nenhuma maldade. Sou pura de novo. Então eu acordo e o meu peito ainda dói. Nada de bisturi? Nada de enfeiras? Nada de quarto? Nada de flores?
É tudo de novo.
No final do dia quando o filme acaba eu me deito e escuto uma música que não entendo a letra, mas dou jeito de canta-la para você mesmo sem saber o que estou dizendo eu sempre sinto o que quero dizer.
3 comentários:
Bem Lu, às vezes dá uma saudade forte do que a gente não deveria nem lembrar, né? Mas vai passar. Me identifiquei com o texto
P.q.p. que sinceridade...
A vida é isso é lembrar e rebolar pra esquecer daqueles momentos que tiraram nossos pés do chão...
quantas vzs sonhei com uma lobotomia...
Beijo grande!
Porque não importa a linguagem já que a mensagem é sempre a mesma, néam, Luana?
Gostei muito, me reconheci.
Um beijo.
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