segunda-feira, fevereiro 20, 2012

um até mais…

O que não cabe dentro de nós jogamos fora, mas não podemos jogar isso de qualquer jeito. Quando me descobri nas palavras me transformei em uma pessoa melhor, todos aqueles sentimentos que pareciam não ter solução e que, constantemente, me chateavam foram apaziguados pelo poder de escrever e colocar tudo em textos que muitas vezes só tinha um único assunto: Ele. Mas de uns tempos pra cá, exatamente há um ano, minha vida mudou porque eu mudei também e quando você muda as coisas, as pessoas, a rotina ao seu redor muda também, é algo de dentro pra fora e mesmo eu sabendo disso, foi difícil no começo sabe? Largar aquela pele que há tanto tempo usava tanto nos dias de guerra como nos dias de amor, e agora ter que joga-la fora, deixa-la no passado. O No recreio, faz parte da pele velha, de outra pessoa que um dia eu fora e que não se da muito bem com pessoa que sou hoje, mas ainda gosto desse cantinho que criei e sinto falta de desabafar e inventar histórias aqui. Eu tenho muita saudade disso. Não parei de escrever e não abandonei completamente este mundo, que demorei certo tempo para conquistar, mas digamos que resolvi “dar um tempo”, um longo tempo e quando estiver pronta, eu voltarei.

“isso de querer ser
exatamente aquilo
que a gente é
ainda vai
nos levar além”

Paulo Leminski

3 comentários:

Luís Monteiro disse...

É, devemos expulsar o que não serve pra fora. Bem bonita essas palavras. Bjws Moça.
Visita?
http://semguarda-chuvas.blogspot.com/

Brunno Lopez disse...

Ser quem somos não precisaria ser uma utopia. Isso deveria ser natural, como a criação de um daqueles sorrisos inesperados, sabe?

E que bom que as palavras te levaram para a sua própria salvação. As vezes, quando deixamos nossas angústias em forma de letras, muitas pessoas se aproveitam disso para serem felizes também.

Gabriela Freitas disse...

eu ando precisando de algumas mudanças estou começando aos poucos, pelas pessoas primeiramente. Saudades