domingo, maio 29, 2011

o mesmo sonho

Sua mão sobre o volante, um relógio grande no pulso direito dava um ar de poder que só ela sabia sentir. Com uma regata branca cabelos presos contra o vento e usava óculos de sol que nem era dela, mas ela gostava dizia que dava certo estilo- é incrível como nos sentimos bem com coisas tão bestas não é mesmo?

O outro braço estava repousado na janela do carro pegando um bronze do sol de inverno, a estrada estava livre e as vezes quando podia cantava com a música e noutras olhava para as árvores que passava por ela pelo caminho deserto e musical que fazia para chegar em algum lugar. Ela gostaria de saber. Mas nunca sabia onde estava indo, sempre acordava antes de chegar.

 

 

juro que estou tentando voltar.

5 comentários:

Gabriela Freitas disse...

tente até conseguir Lu! (:
é horrivel acordear antes de chegar ao final não é? mas é que talvez não ter fim seja o fim...

Daniela Filipini disse...

Que delícia de sonho.

Cynthia Brito disse...

Ah, que coisa né? É bem chato quando isso acontece comigo, mas pondo assim, tudo tão digitadinho, como um chega pra cá, ficou ótimo, e numa estrutura muito boa!

Ah, estou sentindo sua falta, Lúh! Não pense jamais que te esqueci!

Beijos, fica na paz!

Rebeca Postigo disse...

É essa a graça...
Seguir sem destino certo...

Bjs

Unknown disse...

não sei qual parte é mais fantástica, tu tentar imaginar, ou criar o final, ou ficar imaginando as cenas do sonho já escrito... LINDO POST...